25 de novembro de 2008

Mas essa maldita música eu não consigo parar de dar play.

.
.
.

Sem hipérboles: aos prantos eu gritava para todos que não queriam ouvir

- Como ele pode estar com uma patricinha dessas? Como?

Certamente eu acreditava ser superior a todas as patricinhas do mundo e ele, que nem estava coisa alguma, não nos distinguiria em muitas coisas, certamente.

Aí que alguém tentou me acalmar dizendo as palavras erradas. Esse alguém, que não pude reconhecer enquanto o lapso da falta de amor-próprio me consumia, disse-me sabiamente que era tão certo ele estar com uma patricinha como era errado estar comigo.

Ninguém precisaria apostar nada, é óbvio que discordei. Só que aí o tempo passa e ele sempre passa. Passou e hoje concordo muito com a calma voz sábia, mas crio outro dilema: seriam sempre eles imbecis ou eu que estou possuída por uma arrogância e certeza de superioridade sem volta?

E eu nem estou me referindo a pegar meninas desmioladas...

Nenhum comentário: