19 de fevereiro de 2009

Por isso que eu gosto de pedalar.

Você cantarola no meu ouvido

What I am to you is not real.
What I am to you, you do not need.
What I am to you is not what you mean to me.


Eu sinto sua respiração no meu pescoço, afinal, você está tão próximo.
Esta cena se repete incansavelmente - por anos. Por estar habituada com o acontecimento, meu cérebro desliga-se do turbilhão de frases e começa a observar que nos bancos da frente (e também nos de trás) de mim (sozinha) existem homens tão apaixonados que são patéticos. Apaixonados por elas.

Quando começo a raciocinar, começo também a perder as forças.

16 de fevereiro de 2009

Na fila do banco.

O homem andava apressado, atropelando todos que estivessem na sua frente. Furou a qualquer espécie de fila, entregou algo ao seu amigo/comparsa bancário. Na volta, girava a língua para fora da boca, num semblante que era misto de 'sua gostosa' com 'eu sou malandrão'. Tive de perdoá-lo por suas selvajarias - ele usava um mocassim prateado.

15 de fevereiro de 2009

u-i-a

v. tr. e int.,
causar torpor a;
adormentar;
amortecer;
impedir (o movimento) dos membros;
enervar;
tirar a energia;
enfraquecer;
desfalecer;
desalentar-se.