26 de julho de 2007

pedidos estranhos

entre remédios e álcools minha melhor amiga nas quase-férias tem sido a televisão.
sendo a televisão minha amiga, obviamente o pan tá lá, firme e forte me torrando a paciência.

esse pan chato não pára nunca, tem sempre alguém pulando pra lá e pra cá.
assumo que me esgoelo gritando por uma cesta de 3 ou um golasso inacreditável de menininhas novinhas... mas o que tem feito mesmo eu pensar são as vaias da torcida brasileira.

meio mundo assistindo e toda impressão que o brasil passa é de uma gigante falta de respeito com os adversários? e toda a lógica do esporte? favor desconsiderar o império de marcas milionário que ali existe.

ei! torcida do rio: não vaia, vai :)

21 de julho de 2007

met(a)

procurando por 'metade' no getty images, não encontro nada que pra mim cumpra com a palavra 'metade'.

uma pessoa fotografada só à partir das pernas ou um abacate aberto de longe não definem metade. metade vai além mas nunca acaba; é só metade.

13 de julho de 2007

surtos de final de semestre


baque, saque e laque.

10 de julho de 2007

espelhando

~ na sala de aula~
- é assim toda vez, quando é pra fazer coisa boba, aí fazem assim de qualquer jeito, só se empenham mesmo se for trabalho sério... na hora de passar de semestre, aí sim são excelentes... que absurdo!

- jantando com os pais ~
- teve a semana inteira pra renovar esse documento, aí agora que é o último dia que pensa nisso... mas não aprende mesmo, né mocinha?

~ após quatro horas esperando na fila do banco ~

- 70 reais
- certo
- por que voces só pagam a inscrição do vestibular no último minuto hein?
- obrigada


na antiguidade, existia uma questão pouco resolvida... a arte imitava a vida OU a vida imitava a arte? anos de discussão não chegaram a lugar nenhum, então resolveram parar de discutir... ou não!?

talvez a questão apenas tenha tomado outras proporções, tenha saído das rodas cults e tenha ido pros botecos e na sua nova versão, agora atualizada e com spyware a pergunta seja:

O Brasil imita a seleção brasileira ou a seleção brasileira imita o Brasil?

Não jogou nada, fez fiasco e convenhamos que além de suor teve um pouco de sorte mas no dia 15 estamos lá, firmes e fortes na final da Copa América.

Nem ouso reclamar...




"Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedraaa ahh"

3 de julho de 2007

filosofias teóricas

{enquanto isso nas} aulas téoricas de trânsito

'blá, blá, blá... indicando ultrapassagem proibida'
'blá, blá, blá... indicando ultrapassagem expressamente proibida'

tá, uma coisa pode ser metade proibida?


expressa - mente

13 de junho de 2007

Um sinal que você me dá,

Um sinal que eu dou,

Me fala o que você pensa.

O que você quer de mim?

Ninguém prediz o que vou fazer,

Ninguém a não ser você.

Ouve o grito

Em eco vai ao prazer.

Eu ouço! Eu te falo nos olhos

Quero mais! Eu te falo no ouvido

Quero mais! Eu te falo

Na tua língua..

1 de junho de 2007


Máquinas movidas a olhares.

Tá certo, os anos vão passsando; o verão acabando e todo ano é a mesma coisa: os protestos contra os (abusivos) preços da passagem de ônibus. Florianópolis começa a deixar de aparecer no Jornal Nacional por causa de suas belas praias e o que é noticiado são os estudantes, em bando e aos berros buscando um pouco de coêrencia dos poderes públicos.


Então, já que o clima é 'de revolução' (como escutei hoje) eu também venho protestar.
Fulana (vamos chamá-la carinhosamente assim) está 20 malditos minutos aguardando o ônibus (que certamente levará uma vida inteira para andar 6/7 km); o dia não está bonito (mesmo em Floripa, dias cinzamentos e chuvosos são comuns nessa época). Apesar do ponto de ônibus ser na frente da Igreja Universal do Reino de Deus ficar ali é infernal, de fato. Depois de muito esperar, diante de um vento sul (vulgo ventsuli) Fulana finalmente avista seu ônibus; entra com uma cara de mal comida e passa por uma máquina, passa e passa reto, afinal, onde já seu viu falar com máquinas? Logo precisa pegar seu lindíssimo cartão de estudante ou melhor, a incrível tecnologia de debitar créditos para pagar o ônibus. Obviamente, seu cartão dá erro, faz parte do ritual, o cartão sempre dá erro na primeira tentativa. Fulana, está irritada... Olha ferozmente pra máquina e passa novamente o cartão, que novamente dá erro. Fulana está a ponto de explodir e olha novamente pra máquina e mais do que nunca, não há nenhuma piedade em seu olhar. Passa o cartão novamente e ele finalmente cumpre com a sua obrigação, liberando a roleta (ou catraca, como preferir) para Fulana sentar-se e chaqualhar-se até seu próximo destino. Fulana dá um olhadinha final, como quem diz 'máquina imbecil, fez eu perder 38 segundos da minha vida' e segue para a parte de trás do ônibus.


Estou sentada no ônibus, quase tonta e sempre enjoada, que pára no centésimo ponto e entra uma menina, deve ter uns 22 anos, (vamos chamá-la carinhosamente de Fulana), passa pelo motorista mas não o enxerga, não dá boa tarde e não esboça nenhum sorriso. Fulana passa como se o motorista fosse uma máquina que dirigisse (de forma muito ineficaz) e só, ele não é nada além disso. Fulana pega o seu cartão de estudante, que passa num sensor que debita os créditos, porém o cobrador precisa apertar um botão que libera o cartão, caso você passe o cartão antes do cobrador apertar o tal botão, aparecerá uma mensagem de erro. Foi o que aconteceu. Fulana olha com uma cara ranzinza e estúpida e não fala uma palavra se quer. Fulana passou novamente o cartão, novamente antes do motorista e lá estava a mensagem de erro de novo. Olha ferozmente para o cobrador e aí sim ele aperta o botão e Fulana pode finalmente passar. Não agradece o cobrador, não dá um sorriso, apenas passa.


Foi uma atitude que me deixou pensando e que se repetiu inúmeras vezes durante o trajeto. Apesar de ser uma novela do cão pegar esses ônibus, por que as pessoas não tratam quem trabalha a favor delas de forma humana?
Por que as pessoas não enxergam o José e o Marcos e sim máquinas estúpidas que atrapalham seu dia a dia?
a Fulana ali é ela...



Um pouco de educação e simpatia só engrandece, eu garanto.

30 de maio de 2007


[snow patrol - open your eyes]
clique para ampliar a imagem.


29 de maio de 2007

no próximo catípulo

admirável mundo novo - v. pitty.
trocando as regras da vida para as da bola.

queria eu, deter dos cartões de futebol para o dia a dia.
segmentar a vida em 90 minutos e ter só duas opções para escolher.
ter as regras da vida numa cartilha ou no site da fifa.
queria eu, saber o que/quem amam; quem realmente está no mesmo barco que eu.
ter a certeza de que as pessoas defenderiam seus reais pontos de vista.
saber quem regula, quem trapaceia e quem comanda de fato.
tirar por dois minutos da minha vida quem incomodou e adverter quem machucou. expulsar quem repetir o erro.
queria eu, poder xingar de todos os nomes aquele que não agir corretamente e isso não ser um pecado mortal.

...e tudo isso, sem nunca deixar de ser tudo uma caixinha de surpresas.

"copa do mundo é a pátria de chuteiras"
nelson rodrigues

18 de abril de 2007

É muito cedo para aquele vestido

[Estou alegre, vim aqui usando a quantia que eu te devia]

Oh Cinderela, elas não são vagabundas como você
Belo lixo, belos vestidos,
Você pode se levantar ou você apenas cairá?

[Melhor você tomar cuidado com o que você DESEJA]

É melhor valer a pena
É demais pra morrer

Ei! estou tão feliz por você ter conseguido
Sim! agora você realmente fez isso

É tudo assim tão sem açúcar
Oh, vai sem nome mesmo
Trepadeira

[Ela está cheia de veneno]

Ela "apagou" tudo o que beijou

Você quer uma parte de mim?
Bem, eu não estou vendendo barato
Não, eu não estou {vendendo barato}
única, indecifrável e sem repetição.
assim como você.



e como dizem os emos: "entre razões e emoções nessa vida a saída é fazer VALER A PENA"

11 de abril de 2007

Ô mãe, pode?

Na correria do dia a dia, resolvi colocar um piercing no nariz. Tudo isso ia meio contra os meus princípios, nunca fui fã desses piercings, tampouco gostava do meu nariz, mas lá fui eu.
Chegando no lugar indicado, tinha uma menina, que diferente de mim, não tinha preconceito algum com piercings e estava lá, procurando mais um pra colocar.
Meio nervosa, resolvi conversar com ela, pedir opinião. Conversa vai, conversa vem, depois de ouvir as incríveis experiências metálicas dela, senti confiança e decidi então perguntar: "Mas então, me conta... Dói muito?". Como pode-se notar, sobrevivi.
Foi aí que comecei a notar, de que mudaria ela dizer que doia? Ou que eu não iria sentir nada?
Se na vida tudo tem sentido, isso não faz nenhum. Viver procurando o que vai ser, como vai ser não serve de nada, afinal, será tudo completamente diferente do planejado.
Seguir opiniões ou a vida com uma trilha certinha, só deixa tudo chato e sem sal.
Não pergunte se vai doer, se vale a pena ou se deve. Faça, arrisque e tente.
Eu sei que isso fica com cara de Pedro Bial, mas de verdade, não adianta querer descobrir tudo ou tentar ouvir atrás das portas, só saberá quem for.



"Viver é a coisa mais rara do mundo.
A maioria das pessoas apenas existe."

(Oscar Wilde)

15 de dezembro de 2006

Hoje, escutei Roberto Carlos contar que nunca houvera, ser humano, no mundo, que negasse gravar uma música com ele. Tão óbvio tão surreal.
Quem negaria? Promoção certa, flashs globais, chuvas de elogios.
Quem ousaria dizer que não ficou bom? Olha que ele vem tentando, agora gravou funk. Perfeito! Dirão mais, dirão que foi genial; a grande música brasileira com uma visão popular.
Acho que não é à toa que o cara é cheio das manias, das neuroses, das doenças. Ter tudo e nada ter. Pobre menino rico!
O importante da vida é poder criticar, poder reclamar.
Tem sol demais, não chove nunca. Droga, essa chuva que nunca pára.

28 de outubro de 2006

Ó, a televisão... Grande invenção, responsável por mudanças na sociedade e seus hábitos. Tem de tudo, 24 horas por dia, amiga compreensível.
Que tal um pouco de música? Vários canais para isso.
Política? Overdose de informações.
Enredos mirabolantes? História que deixam vários e
scritores no chinelo.
Notícias sobre o mundo? As merdas do Bush? Os resultados da loteria?
Flamengo x Vasco? Tem sim, tem tudo isso.

Ligar na MTV e ouvir Candy Shop? Sim, um cara mostrando ter dinheiro e oferecendo pirulito pras meninas...
Zapear até a grandiosa Globo e assistir a novelinha água com açúcar? Antes tente as mexicanas do SBT!

CNN? Tudo de ruim no mundo, quanto privilégio!

Ah caro amigo, saia do computador... e não ligue a TV!



18 de outubro de 2006

Tentativo. Tentador. Testículo. Ternura. Trabalho. Triciclo. Tenro.

Qual texto você gosta mais?

1 de outubro de 2006

Collor e Sarney senadores. Maluf e Clodovil eleitos pelos paulistas. Roseana favorita no Maranhão.
Debates montados.
O Brasil é tão bom quanto seu voto.



"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros" (Che Guevara).

21 de setembro de 2006


O país do Carnaval.

É no Brasil que as mulheres saem quase nuas, posam feito loucas para os fotógrafos no carnaval. É aqui que as calças da Gang, super baixas e colodas, tem um mercado infinito.
Mas enquanto o time brasileiro de basquete (perde) com calções largos, são as australianas que vêem pra cá jogar com seus macaquinhos super sexy. Esse preconceito, é nosso.

17 de setembro de 2006

Analisando

Pegue os recados mais antigos.
Junte as fotos mais amareladas.
As mais novas também.
Converse com suas tias. Pergunte.

Conta de água. Telefone do ex anotado no guardanapo. Pulseirinha do Senhor do Bonfim que a prima trouxe da Bahia.

Músicas compostas em momentos tristes. Resultado de canastras na madrugada na praia. Poemas escritos sob efeito de substâncias.

Somos o que não parecemos e parecemos o que não somos.



"Somos aquilo que fizemos repetidamente"
Aristóteles