10 de setembro de 2008

Contra burguês.

Nunca mais desejo um post remunerado. Tudo ocorreu feito uma maldição e o monstro da criatividade ficou sedado durante dias.

Viva o socialismo.

11 de agosto de 2008

Quiz, quiz, quiz!

Que o mundo é cheio de gente hipócrita, que só faz valer seus princípios quando lhes convém e que as pessoas se cegam por comodismo todo mundo sabe. Porém existem algumas figuras que nos surpreendem – ainda bem. Não vou aqui dedicar linhas às pessoas que estão super aí para salvar o mundo ou coisa do gênero. Não! Falo dos sujeitos que vestem o figurino dum perfeito rebelde, criticam deus e o mundo, mas no final das contas tudo que sabem ser é o filho único da mamãe.

Tenho plena certeza de que freqüentemente faço a mesmíssima coisa e tantas outras pessoas também a fazem. Faz parte do nosso cinismo enraizado desde sempre. Mas é como certa vez citou uma palestrante magricela:

Quando vendemos uma imagem, temos alguns pontos, conceitos que precisam ser respeitados. Tudo bem a dona da Daslu ser presa por sonegar impostos, mas seria trágico se descobrissem, por exemplo, que ela vende produtos falsificados. Já o PT ter um esquema de “mensalão” abala para sempre sua imagem, pois esse vendeu a imagem de honesto toda a sua história.

Bom: o que tento dizer é muitas vezes nos falta olhar no espelho, afinal é tão mais prático falar dos outros. Nada fora do clichê, nada fora do consenso mundial. Só que eu precisava fazer a piadinha:

1) Leia atentamente as questões abaixo, reflita e escolha a que melhor se adéqua com o seu perfil:

a) Se lhe ofertasse uma viagem aos principais museus da Europa ou então uma criação única e exclusiva de Manolo Blahnik, qual você escolheria?

( ) Com certeza iria aprimorar meus conhecimentos sobre arte e viajaria feliz da vida para a Europa – cultura é tudo.

( ) Criação exclusiva? Do Manolinho? Só pode ta de brincadeira que algum imbecil iria para a Europa.

b) Entre fazer uma faculdade inteira num país mais ou menos ou uma criação de Manolo, com qual você fica?

( ) Bom, escolheria um bom curso (talvez até de pós) e aproveitaria a incrível oportunidade, visando sempre o futuro.

( ) Iria certamente num casamento usando meu Manolo e todas ficariam roxas de inveja, inclusive a Doutora que dá em cima do meu namorado.

c) Se você pudesse fazer uma plantação de açaí, tendo um mercado imenso para compras das suas frutas ou esse mesmo dinheiro fosse investido numa sapatinho lindo do Manolo, com aquele salta incrível, qual escolheria?

( ) Sem sombra de dúvidas plantaria açaí – sou verde e quero salvar o mundo.

( ) Usaria meu Manolo, isso iria aumentar meu network.

d) Para finalizar, em quantas parcelas você parcelaria seu Manolo?

( ) 72 vezes

( ) 10 anos

( ) 20 anos

( ) Venderia a mãe e a alma para pagar a vista, eu sou fina meu bem.

Manolo Blahnik (Santa Cruz de La Palma, 27 de Novembro de 1942) é um estilista espanhol e dono de uma das mais proeminentes marcas de sapatos femininos. Suas criações custam em média 8,000 reais e ele possui fila da espera para vender seus objetos de desejo. Eu sou uma universitária que nunca viu 8,000 reais na mão e falo e critico pessoas sem embasamento algum. Este foi meu primeiro post remunerado e receberei por ele um copo (de isopor!) de café no valor de R$0,50.

9 de agosto de 2008

Olhares furtivos. (meditação not)

Post dedicado a Joan – a amiga argentina.

Nesse frenesi que minha mente anda sempre, vivo formulando teorias (e quem não o faz?). É claro que normalmente isso acontece quando estou irritada ou fazendo alguma coisa que não é lá do meio feitio. Caminhadas, festas dondoquinhas ou aulas intermináveis são lá bons exemplos para citar.

Eis que estava eu, caminhando feito um hamster na gaiola nova e reparando nas pessoas. Observava seus hábitos, suas roupas e seus cabelos. Observava de fora, afinal ali não é meu habitat. Em contrapartida eu era um ser quase estranho para os nativos do hábito e estes me olhavam de forma evasiva. Pronto: todos os ingredientes e personagens para mais uma pseudo-teoria.

Na mesma proporção que os nativos sarados me enfrentavam, eu me encolhia. Eles me olhavam e eu sentia que não pertencia àquele lugar. Olhavam-me de modo tão furtivo, tão indecente que eu tinha vontade de me enfiar na terra enquanto voltava meus olhares ao chão.

Eu, como boa desequilibrada que sou não aceitei. Caminhei em fúria, mas decidi: isso não seria assim para sempre. Até poderia ser naquele dia (como experimentação) só que não para sempre. Não mesmo.

Foi na odisséia seguinte que já estava tudo estruturado: ninguém mais furtaria meus olhares. Andava de forma austera e esmagava sutilmente todos que pretendiam focar em mim. Percebia-os com uma espécie de desprezo e na minha magnitude eles ficaram minúsculos. Ninguém me furtou olhares, foi evasivo ou me julgou de fora do ambiente. Ninguém foi digno disso.

Esquizofrenia pouca. Não é à toa que as crianças usam fantasias de Homem Aranha. E viva o slogan do Boticário: você pode ser o que quiser (mesmo sem maquiagem).



Simplificando.

- Tô mais feia hoje do que nunca.

- Todo dia você fala isso.

- Droga! Vai ver todo dia é verdade.

8 de agosto de 2008

Às minhas queridas amigas

(Não todas, só algumas.)

Eis que hoje me deu uma vontade (das grandes) de falar coisas doces a vocês. Eu sei que não sou boa em ser doce, mas em algumas ocasiões gostaria. Foi quando na aula da Teoria da Informação disseram não existir verdades e sim realidades que eu tive ainda mais vontade em escrever. Para vocês e só para vocês.

Dizem que as coisas dependem do ponto de vista que temos para elas. Mesmo que eu queira discordar, cada vez é mais fácil aceitar isso. Só não digo ser verdade para o texto não ficar tão contraditório (como disse de início esse não é pra ter muito a minha cara).

E é no meu ponto de vista que eu vejo que vocês têm todas as armas para serem feliz. Digo também que vocês podem sim fazer as coisas que desejam e até mesmo as que simplesmente almejam. Escrevo para falar que se eu pudesse pegava vocês e levaria para tomar um sorvete no Mc Donald’s. Uma de cada vez para evitar crises de ciuminhos.

Sejam persistentes em seus propósitos e achem quem estão procurando. Termino aqui porque já estou bem atrasada para o trabalho (e preciso duma desculpa por não ser doce o quanto queria).

É só o que eu penso e não o que eu acho que devam fazer.

5 de agosto de 2008

Bruta, ciega, sordomuda, torpe, plasta y testaruda.

Nunca duvide da estupidez humana – foi o que Bukowski me disse hoje à tarde. Não duvidei. E é como dizem: comece a mudar o mundo por si próprio.

3 de agosto de 2008

Mas pode me chamar de gengibre.

Até ontem dizia para minha mãe que desprezava o gengibre. Toda vez que o tal gengibre ficava na minha vista (na cesta de frutas ou na geladeira) uma coisa era certa: pobreza. Gengibre só aparece aqui em casa quando não há mais comida alguma disposta. Pior que cheiro de mexerica só gengibre, apesar da briga ser boa.

Só que é aquela história – um dia tudo muda. Hoje tudo mudou. Tudo o que eu pensava sobre o gengibre mudou e agora somos amigos. Ou melhor, somos mais que isso. A relação é tão intensa que agora eu quero ser um gengibre.

Feio e desproporcional o gengibre várias vezes parece um dedo mutilado conservado em geladeira. Mas mesmo assim eu gosto dele. É paixão e a gente não explica, mas vamos aos fatos: hoje eu estava avisada, entre uma garfada ou outra eu iria encontrar o gengibre. Mesmo de forma tensa, nossa relação se aprofundou aí, quando descobri que gengibre é uma pimenta desajeitada, sem cores vibrantes. Discreto e provocante.

Minha personalidade ideal em forma de metáfora comestível. Arde, incomoda e a gente sempre quer mais. Vida longa ao gengibre porque ser bonitinho não é tudo nessa vida quando precisam de nós no dia seguinte.

2 de agosto de 2008

Você é boa no quê?

Já não gostei dele e não gostei mesmo. Não precisei de motivos para isso, apenas a pose de superior e o cachecol dele já me irritaram bastante. Pareceu que horas de trabalho eram as coisas mais importantes do mundo.

Se inicialmente não tive boas impressões dele, imagine só quando ele resolveu falar. Falar e falar e como falava. Dizem que nosso próprio defeito nos incomoda mais. Era para um grupo que ele exaltava suas qualidades, mas parecia que tudo era só para mim. Tudo pessoal.

Mas a cereja do bolo foi o momento que ele resolveu fazer perguntas e as fez justamente para mim. Perguntou-me sobre habilidades e eu respondia furiosamente doce que não as tinha. Ele se irritou. Eu me irritei ainda mais. De repente ele me pergunta (como quem enfia uma faca no estômago do inimigo) e de forma nada amistosa: mas afinal você é boa em quê?

E eu respondo: em detestar pessoas como você.

1 de agosto de 2008

Tarde chuvosa e frases para citar.


1) You either die a hero or you live long enough to see yourself become the villain. 

2)  Y'see, madness, as you know, is like gravity. All it takes is a little...push. 

3) - One day I found a child playing with a ruby as big as a tangerine. The bandit had been throwing the stones away.

- Then why steal them?

- Because he thought it was good sport. Because some men aren't looking for anything logical, like money. Th ey can't be bought, bullied, reasoned or negotiated with. Some men just want to watch the world burn.


E eu continolouca para ver o mundo pegar fogo.

31 de julho de 2008

Momento inquisição.

Porque ela é cheia de estilo e opinião. Cítrica feito limão faz as pessoas rirem com seu humor para lá de negro. Com roupinhas quase européias e piadas sempre prontas ela se faz notar.

Ele não parece ter importância social relevante. É rebelde, mas certamente lhe falta a causa. Pode ser doce em muitos momentos só que o prevalecente é sua cobrança excessiva e a gritante falta de companheirismo. Você até pode perguntar quem sou eu para julgar tudo isso e digo que tudo o que importa nesse blog é o que eu enxergo.

Ele é ótimo para várias. Ele é ótimo para as doces, abobadas e sem sal. Ideal para todas – exceto para você. Livre-se se for capaz.

Elucubrações

E durante a noite a gente discute sobre como Aluísio de Azevedo matava seus personagens. Sobre o primeiro e maior namoro da vida e também sobre a Internet. Passando o tempo e clamando que o ônibus não chegasse. Será que acabaremos em um sarau sobre Eça de Queiroz?

Não sei do que se trata.

Ingredientes

- 2 kg de tomates maduros, firmes, sem pele e sem
sementes, picados
- 1 xícara (chá) de azeite
- 1 xícara (chá) de água
- 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
- 1 dente de alho inteiro
- 1/4 de cebola pequena
- 1/3 de 1 pepino médio, sem sementes, descascado
- 1/2 colher (sopa) de sal

Marcio me passou a receita mesmo sabendo que não sei cozinhar. Me deixa curiosa, ainda mais sem mandar o modo de preparo. Digno e muito comum noutros setores da minha vida.

28 de julho de 2008

Há!

Maria Antonieta diz:
o que é isso?
Maria Antonieta diz:
eu não posso ler isso, é sujo demais para mim.
miojo diz:
huahuahauhauhauahuah
miojo diz:
huahuahuahahuha

25 de julho de 2008

Quer pagar quanto?

Quando eu era criança, minha tia me levou a um jantar de comida razoável e gente estranha.

As pessoas sentavam numa mesa imensa e todos os pratos tinham restos. Fiquei alguns minutos pensando por quantos reais eu comeria os restos das pessoas. Não cheguei a valor nenhum mas nunca esqueci o dilema.


Mais uma postagem da série: POR QUE EU ESCREVI ISSO? 

24 de julho de 2008

Me sinto de um jeito que nunca fui.

Yo me propongo ser de ti una víctima casi perfecta

Das  vezes em que pensei em fugir ou vestir algum rótulo, não deu certo. Há de existir algum rótulo para isso, mas tomara que não.

Prestando atenção em um comercial de banco, vou tão além que nem  lembro que assistia televisão.  Tinha um caderno e era um quase diário, quase um blog pseudo-interessante.  Quis que ele fosse meu. O caderno e ele.

Tive vontade de desenhar, mesmo sabendo a minha falta de aptidão no assunto. Desenhei até cansar (alguns segundos) e resolvi que precisava de um novo corte de cabelo. Alguns sentimentos nos asfixiam sem nosso consentimento.  Não quero nem imaginar o que irá acontecer quando digo que pouco importa o que farão comigo. 


Bojangles disse:






Isso não estava nos planos.

22 de julho de 2008

Distância.

Provoca reações estomacais e acha todo mundo ruim. Ela critica, humilha e incomoda a todos. Faz com que ninguém goste dela, cada vez mais. Seus cabelos são brancos e seu coração azedo.

anotando no caderninho para citar depois.

o que você considera importante?
ter tempo para não fazer absolutamente
nada e ter a vontade de fazer justamente isso.

por que você bebe tanto?
não sei.

já analisou isso?
não, tenho medo de começar a me preocupar com meu maldito fígado.

(bukowski)

Nada que uma boa lixa não resolva.

Restaurar é viver. Enquanto restauro minha mesa feita toda em canela e linhas retas o mundo lá fora também restaura. O coração restaura e as idéias então... Enquanto lixo até cansar o meu pessimismo é afogado por serragem e me sinto mais leve do que suja.

Postagem número cem, só para comemorar.

Tudo fictício.

Eu sou desajeitada, pelo menos.
Derramo coisas por pegá-las muito rapidamente.
De longe, sou a que fala mais alto.
Tipo, quando eu tenho uma opinião, eu tenho que desabafá-la.
Eu rio de coisas estúpidas, apenas porque elas me agradam.

(kate nash)

Inventei que ia inventar. Seria tudo fictício mas nem importava. Aliás, era essa a intenção. Era tudo perfeito, cor-de-rosa e todos ficariam curiosos.

Mas é como dizem: cuidado com aquilo que deseja afinal pode se tornar realidade.

15 de julho de 2008

Obstinações.

Me surpreende a minha eterna capacidade de esperar pelas mesmas pessoas, de esquecer as mesmas regras e de assistir sempre ao mesmo filme.
Se realmente fosse essa maravilha biológica que dizem, com cérebro altamente desenvolvido (e polegar opositor!) não faria tantas coisas repetidas, tantas esperanças sem sentido. Não seria tão adolescente mesmo sendo muito velha para isso.
Às vezes me falta bom senso mas raramente esse sobra. Falta criticar quem deva ser criticado no lugar de ler blogs de fofoca. Falta aprender que certas coisas não mudarão e quando mudarem já não irão interessar.
Sinto vontade de correr até não aguentar mais, só que normalmente tenho preguiça antes de concluir o pensamento. Preguiça de ir e maior ainda em ficar.
Se ócio criativo é bom para alguns, me atormenta e mata diariamente.

1 de julho de 2008

Não era para rimar.

Tenho a impressão de estar beirando a loucura – mesmo. Não acredito que seja pelo fato de não dormir por dias ou por estar em tempo integral preocupada com alguma coisa.

Não acredito que seja por eu ter medo da minha avó e ela aparecer toda madrugada atrás de mim enquanto diagramo coisas. Ela está viva, só pra constar.

Não acho que esteja beirando a loucura por chorar sem ser TPM ou álcool. Também não devo culpar as pessoas em minha volta estarem cansadas e estressada – sempre foi e sempre será assim.

Se nada disso é, preciso encontrar algo para culpar. Talvez culpar o passado ou a nostalgia. Quem sabe não seria bom culpar as companhias? Culpar o excesso de café e a falta de almoços. Culpar o governo. Culpar qualquer coisa para simplesmente não precisar enxergar.

Segundo pesquisa do Instituto DataFolha:

78,7% das pessoas que me conhecem me consideram quase louca.

85,3% delas reconhecem que em final de semestre tudo fica mais agravado.

58,8% dos familiares me acusam de péssimo humor.


29 de junho de 2008

Tecidos.

Descobri: bom mesmo é ser vendedor de tecidos - ninguém rouba nada enquanto você não está de olho.

Disse eu:

Escrevo QUASE todos os dias - mas é em blog, aí não vale.

PROMETO:

- arrumar o guarda roupas
- fazer um template para esse blog
- escrever algo que interesse alguém.


tenho dito.

20 de junho de 2008

Grito ao mundo inteiro

Não quero dinheiro
Eu só quero amar!...

Só não sei o que dura menos na minha mão: amor ou dinheiro.

18 de junho de 2008

Não entendo de futebol.

Concluo que: os argentinos são tudo uns gostosos e que o Lucio (infelizmente a gente demu uma má sorte no primeiro tempo) está cada dia pior e que técnico da seleção é tudo burro.

Esperto mesmo é o torcedor, que gasta a noite assistindo isso.


16 de junho de 2008

Antes de ontem.

Tive vontade de chorar até dormir mas acabei dormindo para não chorar.
Acordei assustada, com medo de cair, foi quando descobri que já estava no chão.

15 de junho de 2008

Afagos.

12 de junho de 2008

Fica aí a metáfora.

Certo dia, alguém muito atento (mas não precisaria ser) me disse: você não gosta de nenhuma data comemorativa. Por mais óbvio que isso possa ser talvez eu nunca tivesse contabilizado o fato. Mas já que agora eu contabilizei, lá vou eu:

Algumas datas, como a páscoa não dão vontade de escrever. Vou falar sobre o quê!? Sobre os coelhos e seus ovinhos...? Acho que não. Porém existem outras datas em que eu dedico alguma espécie de atenção.

Dia dos Abobados Namorados é uma delas, claro que é. Hoje não vou dizer que isso é insano, que rosas estão démodé e que poderíamos viver feliz se a nossa sociedade não nos coagisse a ter um parceiro (de preferência numa coisa bem hétero). Não vou falar isso porque já falei todos os outros anos da minha vida.

Hoje vou contar uma historinha: era uma vez uma mocinha andando de calça de lycra (sim, as temíveis) por uma avenida bem movimentada. Estava tomada pelo suor apesar dos 9 graus que faziam na rua e sua face possuía um avermelhado que entregava a prática de alguma espécie de esporte. Em suas mãos, erguidas, carregava um vestido da Branca de Neve, todo engomadinho e revestido por um plástico protetor.

Não é preciso citar que o vestido da Branca de Neve chamou a atenção de todos. É também fácil prever que ela ouviu algumas piadinhas machistas. Enfim, ela era quase um ser bizarro, um happening.

Do outro lado da história está a carregadora da Branca de Neve, que estava exausta e não agüentava o peso do vestido nos seus ombros, mas morria de medo que ele se arrastasse no chão ( a lavanderia tinha sido demasiadamente cara). Na sua frente parecia haver apenas casais e carregadores de flores. Alguns dos casais andavam abraçadinhos e outros contavam histórias, conversavam. Os carregadores de flores apenas carregavam, quando muito faziam alguma gracinha sobre os contos da Disney. Durante todo o penoso percurso ela observou e concluiu: eram seres quase bizarros, um bando de happening.

Feliz dia dos namorados.

Tudo filho mais novo.

Das lições que diariamente aprendemos na vida, algumas até ficam. Hoje meu amigo ex quase inimigo me disse que eu generalizo demais. Não é porque ele é filho mais novo. Certeza.

4 de junho de 2008

O silêncio não existe.

E agora, mais uma vez, formulei a mim mesmo a pergunta: eu a amo? E, mais uma vez, não soube responder, ou melhor, pela centésima vez respondi que a odiava. Sim, ela me era odiosa.

[Dostoiéviski em Um jogador]

(falando por mim)

ao flor:

sorte, pura sorte.

3 de junho de 2008

O país da Burocracia.

Feliz que arranjou um emprego com carteira assinada? Prepare-se.

Não, seu emprego será ótimo, mas prepare-se para uma burocracia gigantesca apenas para preencher uma página da sua carteira.

- Xerox da sua identidade, CPF, título de eleitor e comprovante de residência.

- Não esqueça de uma linda foto 3x4 e do exame médico.

Depois da maratona de juntar tudo isso para o contador/empregador, trabalhar vai ser mole.

2 de junho de 2008

Meus ideais não pagam as minhas cervejas.

E não pagam mesmo. Mas fica a dúvida se eu não me vendi ao mundo machista e hipócrita.

Mas é como dizem né, a ocasião faz o ladrão.

1 de junho de 2008

Espelho sujo.

Tenho que admitir: o Orkut me desafia. Quando ele me pergunta sobre livros, músicas ou atividades ele está sim me desafiando. Faz perguntas simples e eu as respondo se bem entender e mesmo com todo esse ritual simplório eu me sinto desafiada.

Quando o campo “esportes” não tem o que responder ou quando o “par perfeito” está longe de ter resposta justa, fico desnorteada. Como saber as minhas comidas preferidas ou o que mais chama atenção em mim?

E nessa coisa de tentar resolver os enigmas das perguntas ingênuas e tentar parecer algo mais interessantes aos visitantes desconhecidos fico me questionando sobre a vida. E dá-lhe terapia.

O mostro 4 por 4.

Ando com vontade de escrever como quem quer chocolate na TPM, porém os tantos assuntos que vêem na minha cabeça não parecem ter começo, meio e fim. Não parecem ter pé e muito menos cabeça.

Eis que como se a minha vida fosse dirigida pelo Woody Allen estou voltando para casa pensando no quão somos irresponsáveis e no como dirigir é algo sério, visto que uma das meninas que trabalham comigo entrou no meu espaço aos prantos por ter acabado de perder uma amiga no trânsito.

Pensando sobre o assunto, observo a avenida e toda sua quase sintonia. Um cãozinho olha pro nada como se estivesse passeando no campo e de repente com toda a fúria que um carro 4x4 tem, uma Ranger esmaga o pequeno animal sem nenhuma espécie de remorso. Sua única preocupação era não perder o sinal, que estava fechando.

Não vale a pena discutir o que o cão fazia na rua ou o excesso de velocidade do motorista. Não adianta em nada discutir, não adianta em nada escrever. Fico só pensando onde iremos parar, onde nada ou quase nada tem valor.

31 de maio de 2008

e aí FINALMENTE descobri que morro de vontade, de saudade.

quero pra mim sem nem poder sonhar com isso.

injusto (por mim) e tão prático.

29 de maio de 2008

Dicas para uma consulta ideal:

- Vai lá e preenche a ficha.
- E depois?
- Depois eles te chamam.
- Mas qual o critério?
- Faça parecer o mais anormal possível.
- Sério?
- Me chamaram bem rápido.

Não pode.

- Nossa! Que felicidade é essa?
- Não sei.
[ mentira! aposto que sabe sim! ]
- Não sabe?
- Não sei, veio de nada.


Não deveria ser normal ou precisa sempre de explicação?

26 de maio de 2008

Introdução.

Nada é mais humano do que resmungar daquilo que você mais comete.

18 de maio de 2008

E o sol se fez bonito atrás do mar.

De repente a gente descobre que todas aquelas nossas preocupações não são tão grandes assim. Ou melhor, nem são. Desnecessárias.

Saber que perdemos um tempo imenso com coisa miúdas, que odiamos pessoas por fatos ridículos ou que deixamos de fazer coisas por comodismo ou medo.

Eis que nos provam, cada vez mais, que a vida é curta, tão curta que mal dá tempo de explicar. Não importa se vivemos 20 ou 90 anos, será sempre pouco.

Descobrir que as vezes os quase bons amigos são as melhores coisas que podemos ter e que sugar ao máximo das pessoas e da vida é o mínimo que devemos para fazer valer a pena.

Fica a saudade eterna do amigo Conrado, que não se importava se a festa era boa ou ruim e sim se ela era. Parecendo prever que sua vida seria tão curta ele vivia o dia, todos os dias.

16 de maio de 2008

and i don't belong here.

14 de maio de 2008

Na cidade da praça, da igreja e das coincidências.

É bom saber que estamos todos interligados de alguma forma (que não seja o Orkut) nessa adorável cidade. Dizem que cada cidade tem seu lado bom e talvez esse seja o de Florianópolis.

Trabalhar num lugar onde todos já se conhecem ou em breve irão se conhecer é aconchegante, divertido e já ajuda a descobrir as cobras antes que seja tarde demais.

Estudar onde todos vão nas mesmas festas e conhecem alguém que te conhece também é delícia. Basicamente pelo simples fato de eu me sentir uma popstar.

12 de maio de 2008

Memórias.

Como se não houvesse amanhã, fico aqui gastando meu sono e tempo vendo coisas antigas. Talvez a culpa seja dos amigos que ficaram relembrando bons momentos como se tivéssemos 40 anos ou pelo como se menos nos conhecêssemos há 10. Talvez a culpa seja das fotografias, que congelam o que sentíamos e o quão (não) sóbrio estávamos no dia.

Ainda bem que não dá pra contabilizar quantos litros de álcool tomamos, quantas músicas dançamos e quantas vezes fomos ao supermercado de madrugada comprar pão de queijo.

Mesmo que impossível seja saber quantos beijos demos, quantos abraçamos negamos e quantos amigos agora odiamos. Por mais que antes parecesse mais doce, que hoje pareça menos unido.

E de tudo que fizemos, todos os lugares que conhecemos, de todas as coisas que criticamos, das piadas velhas sempre repetidas e das intermináveis horas de conversas só nos restam as fotografias.

11 de maio de 2008

Sub emprego #73

Como já é usual estou trabalhando com alguma roubada de lucro discreto. A bola da vez é recepcionar ricos e puxados em espaços planejados para o luxo e o gasto desnecessário.

Ainda por definir se por sorte ou azar eu cuido dos lavabos.

Como também já é de praxe eu fico analisando as diversas reações das pessoas e o mais curioso são os homens.

Existem dois lavados: o feminino e masculino e eles são realmente usados.

De forma intuitiva cada um vai direto para o seu banheiro. Logo que percebo, convido os homens para entrarem no banheiro feminino e vice-versa. A cara de fetiche dos homens vendo as mulheres maquiando no espelho super diz tudo.

9 de maio de 2008

Enquanto isso no País do Pão e Circo:

Que Roma que nada, hoje nada é mais pão e circo do que o Brasil. O casal Nardoni é preso ao vivo e uma multidão está na rua para julgá-los, provando mais uma vez (como se fosse preciso) que a mídia faz o que bem entende com a população. Pergunta se alguém vai pichar portão e jogar pedra no Roberto Jefferson?

Flash por todos os lados.

Isabella não sabia voar.

O futebol é a entidade líder da política pão e circo brasileira e o Flamengo a alegria nacional. Não importa se é por ganhar o Carioca ou por perder a chance das quartas de final na Copa Libertadores. Perdendo ou ganhando ele faz o povo feliz. Flamenguistas felizes no domingo, torcedores dos outros times na quarta.

Torcedores fanáticos.

O time de amarelo cala um estádio.

O goleiro chora e os outros times se sentem menos ridículos. Sentem.

E já que dizem que quando estamos na chuva é porque já sabemos que vamos nos molhar, fico feliz que uma empresa italiana vá trazer o Mika para cantar no Brasil. Mas não se preocupem: isso não tem cultura ou informação incluída.

2 de maio de 2008

Crises de identidade.

Quando eu resolvi criar esse blog a minha faculdade estava em greve, eu estava de dieta séria e o ano eleitoral fervia. Estava decidido: eu falaria sobre qualquer besteira desde que isso não fosse sobre a minha sub vidinha pessoal.

Mais pessoal do que casinhos não há. Foi no primeiro post que eu contei sobre algum relacionamento meu, que eu joguei pela janela tudo o que eu havia planejado. Não obstante, eu continuei a escrever quase compulsivamente sobre o assunto.

Andei lendo sobre blogs que contam sobre a vida social/ amorosa dos seus donos, naquela vibe blogão que aterrorizou o mundo uns cinco anos atrás. Resolvi assumir que eu estou nessa também... nem tanto assumir, mas só agora percebi.

Posso nomear as seis pessoas que lêem esse blog e talvez até possa listar o que elas gostariam de ler. Pouco importa – não é o que eu preciso escrever.

29 de abril de 2008

Se você fosse travesti, chamaria:

- Já que o Ronaldo Gordo resolveu colocar o assunto em pauta -

Prestenção que a tia vai ensinar qual é o
nome ideal para a sua personalidade travesti. A fórmula é simples e fácil (e não fui eu quem desenvolvi, mas plagiar e esconder a fonte é tu-do!)

Pegue suas recordações
Lembre da sua infância
Boa sorte!

Pegue o nome do seu primeiro animal de estimação fêmea (Mimi, Zuzu, Minnie, Florzinha e outras pieguices de criança) e depois é só pegar o nome da sua rua (o indicado é a rua que você mora e não a que você trabalha).

Vamos lá fazer um exemplo demonstrativo: Se a sua cadelinha chamava
Barbie e você mora na Rua Demétrio Ribeiro seu nome artístico será: Barbie Ribeiro! Ahazô!

Recapitulando (para os mais lerdinhos): NOME do primeiro ANIMAL FÊMEA + SOBRENOME do SUJEITO QUE É O NOME DA SUA RUA = Seu nome artístico de traveco.

Fica aí a dica :B


26 de abril de 2008

Meus filhos, paixões e viagens.

Sempre quando eu começo a falar sobre algum desses assuntos me acusam de adolescente. Não só nesses tipos de assuntos, mas sempre nesse. A frase que vem em seguida é que isso vai mudar e é só uma questão de tempo e que fulana era igualzinha e hoje tem quatro filhos e é super mãezona.

Os fatos serão os mesmos e as acusações também. Com vinte e um anos (que eu não abro mão nem por você nem por ninguém, já diria o Fábio Junior, sempre cafona e atual) ainda tenho tempo para ouvir que vou mudar, logo ainda tenho tempo para militar sobre minhas quase ideologias.

Seja em conversa com a terapeuta ou com os amigos da faculdade depois da uma da manhã no bar, os relacionamentos sempre rendem. Uns dizem que as mulheres não valem nada, outros dizem a célebre *mulher gosta é de dinheiro, quem gosta de pau é viado* para embasar tudo. As mulheres dizem que eles são insensíveis e infiéis. Talvez por essas doses de pessimismo e honestidade eu tenha ficado só olhando os relacionamentos (dos outros) acontecerem e fugindo dos que tentavam qualquer espécie de pronome possessivo para cima de mim.

Até aí ta, nada de anormal para uma revoltadinha pseudo- alcoólatra a mais no mundo. Só que existem mais coisas entre o céu e a terra do que possamos supor e também existem pessoas surpreendentes e incríveis no mundo que até fazem a gente quase mudar de idéia. O quase é super importante na frase, favor não desconsiderar. Uns chamam esses fatos do acaso de maturidade.

Resumindo o que já está gigante: dá sede. Sede da ressaca e inveja de quem já chorou mais que eu de motivos completamente idiotas. Supondo então que eu, no returno do campeonato, resolvo que vou parar de dar carrinhos nos adversários e vou assumir o ataque de maneira mais leal.

Supondo de novo, que isso dá certo, surte efeito e eu estou com um compromisso firmado e saudável (aos olhos dos outros, é claro) com alguém maduro e equilibrado. Aí, eu te pergunto (seja lá quem você é): Que RAIOS eu vou fazer com uma pessoa dessas?

Eu ia fazer jus ao título e falar sobre o quão egoísta eu sou para casar e ter filhos. Ia também conjeturar (diz o Word que é sinônimo de supor) não viajar para a Turquia para ver o que a Professorinha iria falar sobre meu filho na reunião dos pais. MAS chega de narcisismo e como esse BLOG infeliz é meu e eu não ganho nada para escrever nele eu encerro aqui, perguntando:

Dá pra ensinar a alucinar?

25 de abril de 2008

Sobre os homens.

2. Ofertaram-lhe a luxúria e a gula. Mulheres pagas para satisfazer e meninas quase inocentes no mesmo lugar. Parecia tudo o que ele queria, mas assim fácil que graça tinha?

5. Como querido diário ele serve para muitas coisas. Provocar e fazer pensar. Se de verdade ele fosse, daria para passear no parque, tomar cerveja e quem sabe até fazer um chá.

1. Não precisou jogar ninguém pelo sexto andar para ter cara de malvadão. Foi quando ele se sentiu ameaçado que demonstrou ter sentimentos. O povo a sua volta esboçava uma espécie de pena, mesmo que qualquer um ali negasse caso fosse perguntado. No dia seguinte ele teve a chance de mostrar que tinha aprendido que tinha mudado. Foi no dia seguinte que tudo continuou igual.

6. Com inteligência e perspicácia ele agrada qualquer um. OU não seria melhor dizer “qualquer uma”? Acusado de maquiavélico ele diz não temer a opinião alheia. Sozinho, chora e pensa no que perdeu. Tem sede de ter e vontade em ser.

3. Ninguém poderia dormir, que absurdo! Dia de aula é dia de aula e fugir dos problemas é freqüente e está longe de ser eficaz – todos sabem. Berrando tentou reanimá-la e dizer que acordar era muito importante, mas foi inútil.

4. Dizendo que futebol não é coisa para mulher ele iniciou o assunto com os amigos. Vestindo camiseta de time ela o fez lembrar-se de sua fuça. Eis que ela reapareceu e ele não hesitou em dizer que se lembrava do dia em que a conhecera. Relembram datas futebolísticas, sorriram e se despediram.

Se soubessem de tudo isso, fariam tudo igual.


formatação: minhabundapraabnt


10 de abril de 2008

Introduzir

Botar, colocar, enfiar, engranzar, ensartar, inserir, pôr, arranjar.

31 de março de 2008

17 de março de 2008

cantos vivos

10 de março de 2008

Catalogando:

a descoberta: meu objetivo maior e mais nobre foi cumprido.
a conclusão: sou uma fracassada.

o achado: uma foto descabelada com cara de the strokes.
a reação: risadinhas e gritinhos, simulando ter treze anos.

a música: antiga com dancinha 'sexy'.
a recordação: uma night tímida, com os amigos fazendo confissões inaudíveis.

depois de vestida você sempre sabe para onde ir.

7 de março de 2008

inércia é a mãe!

vou lá conferir se o rio de janeiro continua lindo mesmo. vou fazer brincos de origami e me nutrir de álcool. vou simular frieza e bondade para fazer novos amigos. vou conhecer o interior do paraná mais uma vez (lá, onde o sol é de senegal). e você, vem comigo?

27 de fevereiro de 2008

Ninguém no mundo te ama mais que eu.

De todas as formas conhecidas para conquistar ou reconquistar alguém, essa eu acho a mais estranha. Tem quem mande flores, tem quem escreva cartas, tem quem pegue outro para impressionar e tem os que dizem que amam a pessoa mais que todos no mundo, inteirinho.

Só pra começo de conversa, gostaria de saber da onde o sujeito tira essa brilhante estatística. Quais são os amores avaliados? Qual a unidade de medida? Tal qual a vida fosse o jogo The Sims, onde podemos ver numa barra a porcentagem de amor e amizade por terceiros.

Segundo, como pode isso justificar algo? O que me interessa o quanto a pessoa me ama a mais que o resto? Quais são os reais benefícios adquiridos devido a essa glória? Talvez eu seja egoísta demais pra compreender ou falte compaixão no meu coração.

Que-sito Peena: Nóó-ta déééz. Não, obrigada.

24 de fevereiro de 2008

O vício do clichê.

Diz ela, que escolhemos a pior raça de todas. Diz ela, que usamos Nike e All Star, além das roupas da Adidas. Mas Puma não, Puma é Florianópolis demais. Usando o básico da Hering só que com pose de malvadão, faz qualquer estudante de Design ser identificado como tal.

O pessoal dá moda é diferente, eles fazem roupas para eles, eles mesmos, como uma linda oficina de modelagem. Mesmo que sejam todos iguais. Não importa, é feito à mão. E os futuros jornalistas são bem mais roots. Bem mais.

Diz ela que explanar sobre desigualdade social e culpar os grandes empresários é clichê, mas ela diz em clichê com ênfase. Ela quer libertar os bichos da Clark e quer também que o ventilador Spirit não custe 314 reais. Não foi para serem presos e caros que eles nasceram.

Diz ela, que falar Grobo é mais lógico de acordo com a nossa fonética, mas a própria emissora condena essas facilidades humanas. Só acha que o L prevalece por questões sociais e por mais nenhum motivo que vale ser citado sem cair nos clichês.

Diz ela que sou eu quem pago o suco de abacaxi já que estou em débito com ela. Digo eu que ela busca algo menos clichê do que um quarto de adolescente.



A lógico do dito não está em discussão. Que clichê...






cliché
do Fr. cliché

s. m.,
prova fotográfica negativa;
folha estereotipada, matriz;
fig.,
imagem, ideia ou conceito muito divulgado e repetido;
estereótipo;
lugar-comum.

21 de fevereiro de 2008

Em momento meu-querido-diário.

Precisando aprender a eliminar coisas. Papéis que não servem pra nada, idéias antigas, preguiças sempre atuais, bonecas de 1980 e sentimentos inúteis.

Necessitando instalar softwares, como os básicos Photoshop, Corel e o meu amigo Solid Works. Carência excessiva de pilhas, calças jeans e boas noites de sono (de preferência sem sonhos).

Vontade descomunal de enterrar amigos, ex-amigos e futuros amigos. Inimigos, continuem saudáveis, vocês são minha fonte de energia.

Só me chame para sair de casa em dois casos: para beber ou para ganhar dinheiro. Beber para ter vontade de trabalhar e trabalhar para pagar as cervejas.


Ponto de fuga invertido na vida real. Me leva de volta para Buenos Aires?

vontade de postar nada.

17 de fevereiro de 2008

freguês

aos meus amigos vascaínos: shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!


Flamengo até morrer, eu sou.

16 de fevereiro de 2008

Loteria.

Hoje, se eu ganhasse na loteria não compraria um carro incrível, tampouco um apartamento com vista pra Avenida Paulista. Não sairia para beber os destilados mais caros do mundo nem faria um trabalho social.
Se hoje eu ganhasse na loteria eu não faltaria o trabalho nem compraria calças jeans no valor de casas populares. Nada de bolsas, sapatos, jóias ou plásticas. Nada de Museus na França e nights mirabolantes em Amsterdã.
Tudo o que eu faria era dar um jeito tupiniquim em tirar meu passaporte em meia hora, sairia do trabalho, pegaria um avião e iria pra neve, ver o Marcio, sentaríamos na frente do SOS Cardio e diríamos que a vida é estranha, mas é bela.

"Os verdadeiros amigos são os solitários juntos".

Abel Bonnard

11 de fevereiro de 2008

liberdade.

Aí ele me disse que é casado mas que essa vida não lhe agrada por completo. A sinceridade parou ao nosso lado e guiou a conversa. Disse também que é um cara livre, que gosta do mundo e de vivê-lo intensamente. A mulher dele é um anjo, mas não pode acompanhar todo esse espírito aventureiro. Não é questão de ser vagabundo, claro que não.
Existem diferentes possibilidades com outras mulheres. Algumas delas bem mais confortáveis (as possibilidades). Mas no final, tudo o que ele precisa é ser livre e acabou convencendo: como companhia na velhice o ideal é um cachorro e uma garrafa de vinho.

FELIZ ANIVERSÁRIO

anna queridona.

tudo de bom m-e-s-m-o.

obrigada por existir :)

5 de fevereiro de 2008

se escreveu, remeta.

são três da manhã e hoje sinto que não posso passar horas me confessando para alguém. também pudera, é segunda feira, é fevereiro e também carnaval.

na madrugada sou acompanhada pelas músicas antigas da shakira, que não sei se por talento ou mesmo por nostalgia sempre mexem comigo.

sinto saudades do teu cheiro e também de te apertar. sinto também medo de que você leia isso - mesmo sabendo que se escrevi, deve ter sido para esse fim.

coisas que agora são conturbadas também não são reais. vai passar e vai passar.

se ontem pensava que nunca precisei de você agora desejo com todas as minhas forças que você torne-se de verdade, no meu lado reclamando da música.

"trabalhar cada dia para viver a vida.
contestar só isso e sentir só aquilo"
pies descalzos - clássico 90's

3 de fevereiro de 2008

inconstância.

estava aqui pensando que meus sentimentos por você são inconstantes.
eis que avaliei melhor e percebi que não sabia de fato o que a palavra inconstância significava. procurei no meu livro favorito e como sempre ele foi rápido e me respondeu com clareza:

INCONSTÂNCIA
do Lat. inconstantia

s. f.,
falta de constância;
volubilidade;
leviandade;
infidelidade.


não acho que eu seja infiel ou leviana mas de qualquer forma acredite que a palavra quase cabe como definição. por fim meu livro ajudou a encontrar mais uma resposta as minhas psicoses de convívio.

PSICOSE
do Gr. psýchosis, animação

s. f.,
psicopatia;
fig.,
obsessão;
ideia fixa.


"se foi falta, apite" - lenine.

30 de janeiro de 2008

Tentando contato.


Vontade de escrever, porém falta a velha inspiração. Você até pode julgar que para tamanha besteira não há necessidade de inspiração, mas acredite: precisa de muita.
Descobri que definitivamente sou um extraterrestre e não pertenço a essa cidade.

Eu não quero jamais me sentir
Como me senti naquele dia.
Me leve para o lugar que eu amo,
Me carregue durante todo o caminho...
É difícil de acreditar que não existe ninguém lá fora.



Red Rot – Under the brigde
– a clássica dos luaus.

28 de janeiro de 2008

sem título nem nexo.

hoje o assunto é: você.

Eu te conheci e com certeza foi por um bom motivo.
O como as pessoas se encontram, se conhecem e se envolvem me intriga.
Sempre procuro ser o mais cética possível, se é que a busca disso não é prova de fé. Porém ininterruptamente busco descobrir coincidências, motivos ou fatos que podem nos ter unido.
Por que te achei lindo fazendo cara de nojo? Por que você me parecia a melhor amiga do mundo, o abraço que eu precisava naquele dia? E você? Por que eu olhei pra sua cara de rato e desejei que você nunca tivesse nascido?
Lembra daquele bar e do nosso choppinho cremoso? Lembra daquele livro que você foi vender? Consegue se recordar do calor que fazia quando nos conhecemos?
São muitas as pessoas que fizeram parte da minha vida. São muitas as que ainda fazem. Por que hoje me lembrei de você? Por que hoje quis conversar contigo até a madrugada nos cansar? E por que você não podia?
Se não há destino, nem Deus e nem o Diretor de “Efeito Borboleta”, por que algumas pessoas aparecem em nossas vidas aparentemente por nada?
Se hoje eu te considero a melhor pessoa pra conversar.
Se agora queria que você ficasse online no MSN.
Se eu queria que você nunca tivesse existido na minha vida.
Se eu preferia te ver morrer de forma trágica...
Saiba, com toda certeza: só sou eu por você existir.

21 de janeiro de 2008

O post mais idiota dos últimos cem anos.

Desde novinha, sempre adorei cicatrizes. Só de falar numa na sobrancelha e eu vou à loucura. Talvez pelo o que elas representam ou quem sabe por ser um defeito que conta história.
~
- Nossa, quê foi isso?!
- Nem me lembra, foi muito idiota. Sabe minha prima Joana que mora no Mato Grosso? Então, a gente tava apostando quem comia gelatina mais rápido e daí eu acabei batendo a testa na cambuca. Minha mãe ficou desesperada, quatro pontos.
~
Se repararmos bem, ninguém conta direito como aconteceu o acidente, afinal suas memórias ficam vivas e achamos que o curioso-perguntador está vendo a cena. Enfim, a graça maior duma cicatriz.
Certo dia, assisti a um filme que o chefão exigia uma mulher sem cicatrizes. Decidi que isso não existe. Uma pessoa sem cicatriz é uma pessoa sem passado ou um recém nascido, o que na prática é a mesma coisa. Perguntei a todos, incansavelmente se tinham cicatrizes e todos tinham.
NOTA: Uma amostragem de 10 pessoas é com certeza uma avaliação válida para o mundo inteiro.
Cicatrizes são trunfos de molecagens em sua maioria. São histórias para o verão e a prova de que tudo depois que passa vira piada.

20 de janeiro de 2008

Um conto natalino.

Eu sei, já passamos da metade de janeiro e o indicado é que os contos de natal saiam até dia 22 de dezembro, no máximo. Não venho através dessa bancar a alternativa rebelde mas busco sim cumprir com promessas velhas.
Era quente, era final de semestre e provando que o que é ruim sempre pode piorar, uma amiga me liga e diz que tem um trabalho bom para as férias (férias dela, eu ainda tinha uma defesa a exercer) e eu, mesmo sabendo do quão caro isso poderia sair, resolvi aceitar. É sempre bom testar nossos limites.
O trabalho era simples: sorrir, dar boa tarde e oferecer balas às crianças... em poucos dias eu tinha me tornado a assistente do papai Noel e era uma das responsáveis em manter a paz e os chifres da renas do bom velhinho.

UMA BREVE DESCRIÇÃO DO INFERNO
Papai Noel tinha uma casa no Shopping;
Era grande, bonita para alguns e mal acabada para outros;
Possuía muitas renas que as crianças insistiam em tentar lhe arrancar os chifres e
Por último, mas não menos importante, havia também uma fábrica de biscoitos (natalinos É CLARO).

Em resumo era o inferno na Terra.
A casa do papai Noel, apesar de todo o belo clima natalino, fervia. Para muitos ela não passava de uma jogada política, para outros uma jogada de marketing e para tantos outros (e por que não dizer? a maioria) pouco isso importava.
Tentei julgar inicialmente quais eram as más intenções que envolviam o empreendimento, mas cansada de tanto procurar resolvi que somente o tempo iria me dizer. Só não poderia imaginar que fedia tanto.

OS DONOS DA BOLA
A Rede de Lojas Koerich;
A AFLOV (Associação Florianopolitana de Voluntariado)
e só.

Contextualização: Florianópolis tem uma Praça tradicional chamada XV. Lá existe também a Câmara de Vereadores, que durante o final de ano costuma abrigar a Casa do Bom Velhinho. Opa! Costumava! Afinal em 2006 um grupo de cadeirantes não pôde acessar o segundo andar da mansão vermelha e verde e pediu uma solução para que a precária acessibilidade fosse revista. Como já é de praxe nas terras tupiniquins, a solução veio a cavalo: não haveria Casa do Papai Noel em 2007. Simples assim.
Eis que entra o bom velhinho e não estou falando do Papai Noel e seus milagres. O dono das lojas Koerich, inconformado com a situação diz que bancará a Casa do Papai Noel e ela será no Beira Mar Shopping, com ar condicionado e seguranças 24 horas por dia. Solicita apenas um favor, que a Primeira Dama de cidade, disponibilize a tradicional fábrica de biscoitos natalinos, afinal ela era um dos grandes sucessos da Casa localizada na Praça XV.

Seu Antônio pede, Seu Antônio é atendido. A AFLOV (já citada anteriormente) se equipa e leva a fábrica de biscoitos ao Shopping. Além de produzir os biscoitos a associação (assim como a Primeira Dama) ficaram incumbidas de distribuir ingressos para pessoas impossibilitadas de pagar os dois reais normalmente cobrados para se entrar na casa, estes eram chamados de Ingresso Social.
Era festa, era 30 de novembro de 2007 e seria o primeiro dia da Casa do Papai Noel no Shopping Beira Mar. Os biscoitos assavam e as assistentes do Papai Noel distribuíam Sete Belo para os visitantes. Não será preciso dizer que toda essa alegria não durou muito.
Duas senhoras voluntárias eram responsáveis em verificar se haveria a necessidade de deixar pessoas entrarem na casa sem pagar. O método era simples, se houvesse boa vontade no momento elas iriam avaliar a aparência do sujeito e docemente lhe perguntavam onde essa pessoa morava (ato considerado por muitos, uma validação sobre um possível voto em 2008 para a prefeitura de Florianópolis). Ao menos era como tudo acontecia no horário em que eu trabalhava.
Nunca entendi o porquê da necessidade de duas pessoas para executarem esse trabalho. Tudo o que via eram duas senhoras contando sobre suas últimas compras no Shopping e atrapalhando a saída dos visitantes (a entrada e a saída da casa eram ao lado uma da outra).
Na prática a teoria é outra, então o que acabava acontecendo eram familiares ganhando ingressos sociais para passear pela casa, o que resultou num apelido para os ingressos, que passei a chamar de ingressos social-ite. Se questionadas sobre a distribuição dos ingressos, elas simplesmente davam de ombros, certas de que nada irá afetá-las.
Um fator importante: os dois reais cobrados na entrada da casa eram para compra de brinquedos para serem distribuídos em comunidades carentes (novamente os mais maldosos diziam que isso também era para a compra de votos nas próximas eleições). Perceba que as voluntárias, que sempre se dizem tão preocupadas com as crianças, não julgavam necessária a doação dos dois reais de seus familiares.

O caso das bonecas negras.
Antes de a casa ser transferida para o Shopping não eram cobrados dois reais para a entrada e sim se pedia um brinquedo. Você trazia o brinquedo e visitava a casa. Como algumas pessoas estavam já acostumadas com a tradição, quando alguém aparecia com algum na porta de entrada, tínhamos a liberdade de deixar o visitante entrar sem o custo dos dois reais. Os brinquedos foram colocados no cenário da Oficina do Papai Noel e logo se transformaram numa grande montanha, cheia de boa vontade alheia e futura diversão e dignidade para aqueles que não poderiam pagar por um presente para os filhos no Natal. Ou não.
Nessa montanha, havia duas bonecas grandes e negras. Foram doadas por um senhor que as levou com muito carinho numa tarde ensolarada. Não demorou muito e os brinquedos de preços um tanto mais elevados que os que costumavam parar ali chamaram a atenção, a atenção das voluntárias. Elas disseram que suas netas eram loucas por bonecas negras e que estas eram objetos raros no mercado. Foi proposta a elas (por uma das dirigentes da AFLOV) que elas pudessem levar as bonecas para suas netas desde que elas trouxessem um brinquedo equivalente. Elas resmungaram e disseram que no mercado, uma equivalente custava 140 reais e que isso era injusto (?!). Tanto fizeram que cada uma acabou com uma das bonecas negras e cada uma delas foi trocadas por três bonecas. Duvido que alguma tenha custado mais de 10 reais. O argumento era simples: assim mais meninas poderiam se divertir e não só uma com uma boneca grande.

O caso do Papel de Presente.
Outro senhor levou inúmeros presentes embrulhados para as crianças carentes e os deixo na grande montanha. Ficamos entusiasmadas com a boa vontade dele e comentamos ainda sobre como deve ser importante um embrulho para uma dessas crianças. Os embrulhos foram todos arrancados pelas voluntárias com a desculpa de que seria complicado saber o que entregar para cada criança, apesar de cada embrulho ter escrito em cima “menino” ou “menina”. Não é preciso ser genial para saber as intenções delas.

O caso do Livro Ponto.
Segundo o site www.vemconcursos.com o trabalho voluntário, segundo a lei, não gera obrigações trabalhistas e previdenciárias e se constitui em “atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou entidade privada sem fins lucrativos, que tenham objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade”.
Nesses casos, necessário que seja estudada a situação concreta e a intenção das partes, a fim de se verificar se o tipo especial de trabalho não está escondendo verdadeiro vínculo empregatício. Afinal, num país como o nosso, são poucas as pessoas que, possuindo meios para sua própria subsistência, podem se dar ao luxo de exercerem filantropia em todo o seu tempo útil.
As senhoras da AFLOV cumpriam horário, assinavam livro ponto, recebiam Vale Refeição e Vale Transporte, mas usavam um colete escrito “voluntário”.
O caso “sem fins lucrativos, com dinheiro gerado com o próprio trabalho”.
Os voluntários, por assim dizer, gostavam de enfatizar aos compradores dos biscoitos que esse dinheiro era muito importante para eles, afinal era com isso que eles eram mantidos. Exceto por um pequeno detalhe, tudo isso teria passado por mim sem causar grandes problemas: no coquetel final, a primeira dama agradece a prefeitura pelos 85.000 reais dados a AFLOV e que isso foi muito importante, já que os custos totais eram de 174.000 reais. Não sei dizer se essa receita se refere à um mês ou uma década, ela não nos deus esse precioso detalhe... mas percebo que praticamente metade dessa bagunça dita solidária somos nós que pagamos, no mínimo.

Existem muitos outros fatos que poderiam ser aqui descritos, mas já venho me alongando muito mais que o planejado. Peço que reflitam sobre como andam nossas coisas e como pretendemos melhorar o mundo se toda essa baderna já se mostra estabilizada.
Se não há muito que fazer, busco ao mínimo repassar um pouco dessas informações para quem não as pode imaginar. Quando for doar algo, pense e repense: você pode estar compactuando com pessoas de má índole, tudo isso só para ser um pouco solidário, afinal é natal.

13 de janeiro de 2008

rascunho duma crônica

passei por uma cena engraçada agora
tava no ônibus, lendo
o cobrador e o motorista conversavam
de repente, ouço algo que parecia ser comigo
notei que o motorista me chamava a horas
e dizia "moça, vai descer no centro?"
aí eu "não, não, depois do parque dos patos, na constantino luz"
"ah tá"
entreguei o dinheiro para o cobrador, tava sentada na parte das velhinhas
notei que não tinha ninguém no ônibus
de certo tava vazio e ele queria tocar o pau
só o escuro, o motorista, o cobrador eu e liesel (a menina que rouba livros)
aí ele disse "desce pela frente" - sabiamente depois de pegar o meu dinheiro
eu aceitei, por saber como é trabalhar em horário inoportunos
eis que ele perguntou "quer ficar onde?"
depois de cortar o caminho e não passar pelo ponto do shopping
e me deixou na porta de casa e ainda deu uma buzinadinha de tchau
só faltou esperar eu abrir o portão.

contribuição de maika

texto retirado duma nobre conversa no msn.

Ensinamentos de Justin Timberlake.

PUFT!

Um milagre para os religiosos e/ou uma mágica para os mais desapegados a ceticismos.

Estranho, tudo o que fazia com facilidade hoje é um grande dilema. Não desconsidere, por favor, que também ganhei muitas habilidades desconhecidas anteriormente.
Olho pros lados e sim, eu me coloquei no lugar dele!

Caramba, é tudo diferente olhando daqui... realmente.
Ela disse que gostava de mim mas ela não passa de uma maluca.
Convenhamos, uma maluca um tanto diferente das outras, o que faz dela igual todas as outras, ou não... me confundo com isso.

Também, tampouco importa isso, é tudo chato e cinza. Ou melhor, é como se minha vida fosse filmada com lentes azuis, frias.

Olhando assim, por este prisma percebo que as coisas estão organizadas de formas injustas e desonestas, onde ninguém pode ser feliz realmente... quer dizer, acho que não posso e quem sabe outros até consigam. Se bem que, no meu modo particular de encarar o assunto creio que sim, eles possam obter algum tanto disso.

Mas ela, droga, por que estou preocupado com isso? Aquela tola, ela nem sabe coisa alguma que diz. Tonta, na realidade.

ALGUMAS PALAVRINHAS MEGA INTERESSANTES
Faz você querer tocá-la
Faz você querer prová-la
Agora não pare - pegue, pegue
Ela é muito mais do que você está acostumado
Oh, ela quer aquilo, uh uh (então), eu tenho que dar pra ela
Seu quadril, suas coxas, você me deixou hipnotizado, deixe-me dizer.


PUFT! (torna a aparecer)



Citação poética de Justin Timberlake, é claro.

Convenhamos, super adequada.