12 de maio de 2008

Memórias.

Como se não houvesse amanhã, fico aqui gastando meu sono e tempo vendo coisas antigas. Talvez a culpa seja dos amigos que ficaram relembrando bons momentos como se tivéssemos 40 anos ou pelo como se menos nos conhecêssemos há 10. Talvez a culpa seja das fotografias, que congelam o que sentíamos e o quão (não) sóbrio estávamos no dia.

Ainda bem que não dá pra contabilizar quantos litros de álcool tomamos, quantas músicas dançamos e quantas vezes fomos ao supermercado de madrugada comprar pão de queijo.

Mesmo que impossível seja saber quantos beijos demos, quantos abraçamos negamos e quantos amigos agora odiamos. Por mais que antes parecesse mais doce, que hoje pareça menos unido.

E de tudo que fizemos, todos os lugares que conhecemos, de todas as coisas que criticamos, das piadas velhas sempre repetidas e das intermináveis horas de conversas só nos restam as fotografias.

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