31 de maio de 2008

e aí FINALMENTE descobri que morro de vontade, de saudade.

quero pra mim sem nem poder sonhar com isso.

injusto (por mim) e tão prático.

29 de maio de 2008

Dicas para uma consulta ideal:

- Vai lá e preenche a ficha.
- E depois?
- Depois eles te chamam.
- Mas qual o critério?
- Faça parecer o mais anormal possível.
- Sério?
- Me chamaram bem rápido.

Não pode.

- Nossa! Que felicidade é essa?
- Não sei.
[ mentira! aposto que sabe sim! ]
- Não sabe?
- Não sei, veio de nada.


Não deveria ser normal ou precisa sempre de explicação?

26 de maio de 2008

Introdução.

Nada é mais humano do que resmungar daquilo que você mais comete.

18 de maio de 2008

E o sol se fez bonito atrás do mar.

De repente a gente descobre que todas aquelas nossas preocupações não são tão grandes assim. Ou melhor, nem são. Desnecessárias.

Saber que perdemos um tempo imenso com coisa miúdas, que odiamos pessoas por fatos ridículos ou que deixamos de fazer coisas por comodismo ou medo.

Eis que nos provam, cada vez mais, que a vida é curta, tão curta que mal dá tempo de explicar. Não importa se vivemos 20 ou 90 anos, será sempre pouco.

Descobrir que as vezes os quase bons amigos são as melhores coisas que podemos ter e que sugar ao máximo das pessoas e da vida é o mínimo que devemos para fazer valer a pena.

Fica a saudade eterna do amigo Conrado, que não se importava se a festa era boa ou ruim e sim se ela era. Parecendo prever que sua vida seria tão curta ele vivia o dia, todos os dias.

16 de maio de 2008

and i don't belong here.

14 de maio de 2008

Na cidade da praça, da igreja e das coincidências.

É bom saber que estamos todos interligados de alguma forma (que não seja o Orkut) nessa adorável cidade. Dizem que cada cidade tem seu lado bom e talvez esse seja o de Florianópolis.

Trabalhar num lugar onde todos já se conhecem ou em breve irão se conhecer é aconchegante, divertido e já ajuda a descobrir as cobras antes que seja tarde demais.

Estudar onde todos vão nas mesmas festas e conhecem alguém que te conhece também é delícia. Basicamente pelo simples fato de eu me sentir uma popstar.

12 de maio de 2008

Memórias.

Como se não houvesse amanhã, fico aqui gastando meu sono e tempo vendo coisas antigas. Talvez a culpa seja dos amigos que ficaram relembrando bons momentos como se tivéssemos 40 anos ou pelo como se menos nos conhecêssemos há 10. Talvez a culpa seja das fotografias, que congelam o que sentíamos e o quão (não) sóbrio estávamos no dia.

Ainda bem que não dá pra contabilizar quantos litros de álcool tomamos, quantas músicas dançamos e quantas vezes fomos ao supermercado de madrugada comprar pão de queijo.

Mesmo que impossível seja saber quantos beijos demos, quantos abraçamos negamos e quantos amigos agora odiamos. Por mais que antes parecesse mais doce, que hoje pareça menos unido.

E de tudo que fizemos, todos os lugares que conhecemos, de todas as coisas que criticamos, das piadas velhas sempre repetidas e das intermináveis horas de conversas só nos restam as fotografias.

11 de maio de 2008

Sub emprego #73

Como já é usual estou trabalhando com alguma roubada de lucro discreto. A bola da vez é recepcionar ricos e puxados em espaços planejados para o luxo e o gasto desnecessário.

Ainda por definir se por sorte ou azar eu cuido dos lavabos.

Como também já é de praxe eu fico analisando as diversas reações das pessoas e o mais curioso são os homens.

Existem dois lavados: o feminino e masculino e eles são realmente usados.

De forma intuitiva cada um vai direto para o seu banheiro. Logo que percebo, convido os homens para entrarem no banheiro feminino e vice-versa. A cara de fetiche dos homens vendo as mulheres maquiando no espelho super diz tudo.

9 de maio de 2008

Enquanto isso no País do Pão e Circo:

Que Roma que nada, hoje nada é mais pão e circo do que o Brasil. O casal Nardoni é preso ao vivo e uma multidão está na rua para julgá-los, provando mais uma vez (como se fosse preciso) que a mídia faz o que bem entende com a população. Pergunta se alguém vai pichar portão e jogar pedra no Roberto Jefferson?

Flash por todos os lados.

Isabella não sabia voar.

O futebol é a entidade líder da política pão e circo brasileira e o Flamengo a alegria nacional. Não importa se é por ganhar o Carioca ou por perder a chance das quartas de final na Copa Libertadores. Perdendo ou ganhando ele faz o povo feliz. Flamenguistas felizes no domingo, torcedores dos outros times na quarta.

Torcedores fanáticos.

O time de amarelo cala um estádio.

O goleiro chora e os outros times se sentem menos ridículos. Sentem.

E já que dizem que quando estamos na chuva é porque já sabemos que vamos nos molhar, fico feliz que uma empresa italiana vá trazer o Mika para cantar no Brasil. Mas não se preocupem: isso não tem cultura ou informação incluída.

2 de maio de 2008

Crises de identidade.

Quando eu resolvi criar esse blog a minha faculdade estava em greve, eu estava de dieta séria e o ano eleitoral fervia. Estava decidido: eu falaria sobre qualquer besteira desde que isso não fosse sobre a minha sub vidinha pessoal.

Mais pessoal do que casinhos não há. Foi no primeiro post que eu contei sobre algum relacionamento meu, que eu joguei pela janela tudo o que eu havia planejado. Não obstante, eu continuei a escrever quase compulsivamente sobre o assunto.

Andei lendo sobre blogs que contam sobre a vida social/ amorosa dos seus donos, naquela vibe blogão que aterrorizou o mundo uns cinco anos atrás. Resolvi assumir que eu estou nessa também... nem tanto assumir, mas só agora percebi.

Posso nomear as seis pessoas que lêem esse blog e talvez até possa listar o que elas gostariam de ler. Pouco importa – não é o que eu preciso escrever.