25 de abril de 2008

Sobre os homens.

2. Ofertaram-lhe a luxúria e a gula. Mulheres pagas para satisfazer e meninas quase inocentes no mesmo lugar. Parecia tudo o que ele queria, mas assim fácil que graça tinha?

5. Como querido diário ele serve para muitas coisas. Provocar e fazer pensar. Se de verdade ele fosse, daria para passear no parque, tomar cerveja e quem sabe até fazer um chá.

1. Não precisou jogar ninguém pelo sexto andar para ter cara de malvadão. Foi quando ele se sentiu ameaçado que demonstrou ter sentimentos. O povo a sua volta esboçava uma espécie de pena, mesmo que qualquer um ali negasse caso fosse perguntado. No dia seguinte ele teve a chance de mostrar que tinha aprendido que tinha mudado. Foi no dia seguinte que tudo continuou igual.

6. Com inteligência e perspicácia ele agrada qualquer um. OU não seria melhor dizer “qualquer uma”? Acusado de maquiavélico ele diz não temer a opinião alheia. Sozinho, chora e pensa no que perdeu. Tem sede de ter e vontade em ser.

3. Ninguém poderia dormir, que absurdo! Dia de aula é dia de aula e fugir dos problemas é freqüente e está longe de ser eficaz – todos sabem. Berrando tentou reanimá-la e dizer que acordar era muito importante, mas foi inútil.

4. Dizendo que futebol não é coisa para mulher ele iniciou o assunto com os amigos. Vestindo camiseta de time ela o fez lembrar-se de sua fuça. Eis que ela reapareceu e ele não hesitou em dizer que se lembrava do dia em que a conhecera. Relembram datas futebolísticas, sorriram e se despediram.

Se soubessem de tudo isso, fariam tudo igual.


formatação: minhabundapraabnt


2 comentários:

Anna Paula Stolf disse...

melhor passatempo pra minha night de sexta! adorei :D

Maika Pires Milezzi disse...

me confundi...