24 de fevereiro de 2008

O vício do clichê.

Diz ela, que escolhemos a pior raça de todas. Diz ela, que usamos Nike e All Star, além das roupas da Adidas. Mas Puma não, Puma é Florianópolis demais. Usando o básico da Hering só que com pose de malvadão, faz qualquer estudante de Design ser identificado como tal.

O pessoal dá moda é diferente, eles fazem roupas para eles, eles mesmos, como uma linda oficina de modelagem. Mesmo que sejam todos iguais. Não importa, é feito à mão. E os futuros jornalistas são bem mais roots. Bem mais.

Diz ela que explanar sobre desigualdade social e culpar os grandes empresários é clichê, mas ela diz em clichê com ênfase. Ela quer libertar os bichos da Clark e quer também que o ventilador Spirit não custe 314 reais. Não foi para serem presos e caros que eles nasceram.

Diz ela, que falar Grobo é mais lógico de acordo com a nossa fonética, mas a própria emissora condena essas facilidades humanas. Só acha que o L prevalece por questões sociais e por mais nenhum motivo que vale ser citado sem cair nos clichês.

Diz ela que sou eu quem pago o suco de abacaxi já que estou em débito com ela. Digo eu que ela busca algo menos clichê do que um quarto de adolescente.



A lógico do dito não está em discussão. Que clichê...






cliché
do Fr. cliché

s. m.,
prova fotográfica negativa;
folha estereotipada, matriz;
fig.,
imagem, ideia ou conceito muito divulgado e repetido;
estereótipo;
lugar-comum.

2 comentários:

Anna Paula Stolf disse...

agora com toda certeza: EU SEI QUEM É ELA EU SEI

Maika Pires Milezzi disse...

eu também sei . :D

mas eu to com deficiência de comentários inteligentes...