Diz ela, que escolhemos a pior raça de todas. Diz ela, que usamos
Nike e
All Star, além das roupas da
Adidas.
Mas
Puma não,
Puma é Florianópolis demais.
Usando o básico da
Hering só que com pose de malvadão, faz qualquer estudante de
Design ser identificado como tal.
O pessoal dá moda é diferente, eles fazem roupas para eles, eles mesmos, como uma linda oficina de modelagem. Mesmo que sejam todos iguais. Não importa, é feito à mão. E os futuros jornalistas são bem mais roots. Bem mais.
Diz ela que explanar sobre desigualdade social e culpar os grandes empresários é clichê, mas ela diz em clichê com ênfase. Ela quer libertar os bichos da Clark e quer também que o ventilador Spirit não custe 314 reais. Não foi para serem presos e caros que eles nasceram.
Diz ela, que falar Grobo é mais lógico de acordo com a nossa fonética, mas a própria emissora condena essas facilidades humanas. Só acha que o L prevalece por questões sociais e por mais nenhum motivo que vale ser citado sem cair nos clichês.
Diz ela que sou eu quem pago o suco de abacaxi já que estou em débito com ela. Digo eu que ela busca algo menos clichê do que um quarto de adolescente.
A lógico do dito não está em discussão. Que clichê...
- do Fr. cliché
- s. m.,
- prova fotográfica negativa;
- folha estereotipada, matriz;
- fig.,
- imagem, ideia ou conceito muito divulgado e repetido;
- estereótipo;
- lugar-comum.