31 de julho de 2008

Momento inquisição.

Porque ela é cheia de estilo e opinião. Cítrica feito limão faz as pessoas rirem com seu humor para lá de negro. Com roupinhas quase européias e piadas sempre prontas ela se faz notar.

Ele não parece ter importância social relevante. É rebelde, mas certamente lhe falta a causa. Pode ser doce em muitos momentos só que o prevalecente é sua cobrança excessiva e a gritante falta de companheirismo. Você até pode perguntar quem sou eu para julgar tudo isso e digo que tudo o que importa nesse blog é o que eu enxergo.

Ele é ótimo para várias. Ele é ótimo para as doces, abobadas e sem sal. Ideal para todas – exceto para você. Livre-se se for capaz.

Elucubrações

E durante a noite a gente discute sobre como Aluísio de Azevedo matava seus personagens. Sobre o primeiro e maior namoro da vida e também sobre a Internet. Passando o tempo e clamando que o ônibus não chegasse. Será que acabaremos em um sarau sobre Eça de Queiroz?

Não sei do que se trata.

Ingredientes

- 2 kg de tomates maduros, firmes, sem pele e sem
sementes, picados
- 1 xícara (chá) de azeite
- 1 xícara (chá) de água
- 1 colher (sopa) de vinagre de vinho branco
- 1 dente de alho inteiro
- 1/4 de cebola pequena
- 1/3 de 1 pepino médio, sem sementes, descascado
- 1/2 colher (sopa) de sal

Marcio me passou a receita mesmo sabendo que não sei cozinhar. Me deixa curiosa, ainda mais sem mandar o modo de preparo. Digno e muito comum noutros setores da minha vida.

28 de julho de 2008

Há!

Maria Antonieta diz:
o que é isso?
Maria Antonieta diz:
eu não posso ler isso, é sujo demais para mim.
miojo diz:
huahuahauhauhauahuah
miojo diz:
huahuahuahahuha

25 de julho de 2008

Quer pagar quanto?

Quando eu era criança, minha tia me levou a um jantar de comida razoável e gente estranha.

As pessoas sentavam numa mesa imensa e todos os pratos tinham restos. Fiquei alguns minutos pensando por quantos reais eu comeria os restos das pessoas. Não cheguei a valor nenhum mas nunca esqueci o dilema.


Mais uma postagem da série: POR QUE EU ESCREVI ISSO? 

24 de julho de 2008

Me sinto de um jeito que nunca fui.

Yo me propongo ser de ti una víctima casi perfecta

Das  vezes em que pensei em fugir ou vestir algum rótulo, não deu certo. Há de existir algum rótulo para isso, mas tomara que não.

Prestando atenção em um comercial de banco, vou tão além que nem  lembro que assistia televisão.  Tinha um caderno e era um quase diário, quase um blog pseudo-interessante.  Quis que ele fosse meu. O caderno e ele.

Tive vontade de desenhar, mesmo sabendo a minha falta de aptidão no assunto. Desenhei até cansar (alguns segundos) e resolvi que precisava de um novo corte de cabelo. Alguns sentimentos nos asfixiam sem nosso consentimento.  Não quero nem imaginar o que irá acontecer quando digo que pouco importa o que farão comigo. 


Bojangles disse:






Isso não estava nos planos.

22 de julho de 2008

Distância.

Provoca reações estomacais e acha todo mundo ruim. Ela critica, humilha e incomoda a todos. Faz com que ninguém goste dela, cada vez mais. Seus cabelos são brancos e seu coração azedo.

anotando no caderninho para citar depois.

o que você considera importante?
ter tempo para não fazer absolutamente
nada e ter a vontade de fazer justamente isso.

por que você bebe tanto?
não sei.

já analisou isso?
não, tenho medo de começar a me preocupar com meu maldito fígado.

(bukowski)

Nada que uma boa lixa não resolva.

Restaurar é viver. Enquanto restauro minha mesa feita toda em canela e linhas retas o mundo lá fora também restaura. O coração restaura e as idéias então... Enquanto lixo até cansar o meu pessimismo é afogado por serragem e me sinto mais leve do que suja.

Postagem número cem, só para comemorar.

Tudo fictício.

Eu sou desajeitada, pelo menos.
Derramo coisas por pegá-las muito rapidamente.
De longe, sou a que fala mais alto.
Tipo, quando eu tenho uma opinião, eu tenho que desabafá-la.
Eu rio de coisas estúpidas, apenas porque elas me agradam.

(kate nash)

Inventei que ia inventar. Seria tudo fictício mas nem importava. Aliás, era essa a intenção. Era tudo perfeito, cor-de-rosa e todos ficariam curiosos.

Mas é como dizem: cuidado com aquilo que deseja afinal pode se tornar realidade.

15 de julho de 2008

Obstinações.

Me surpreende a minha eterna capacidade de esperar pelas mesmas pessoas, de esquecer as mesmas regras e de assistir sempre ao mesmo filme.
Se realmente fosse essa maravilha biológica que dizem, com cérebro altamente desenvolvido (e polegar opositor!) não faria tantas coisas repetidas, tantas esperanças sem sentido. Não seria tão adolescente mesmo sendo muito velha para isso.
Às vezes me falta bom senso mas raramente esse sobra. Falta criticar quem deva ser criticado no lugar de ler blogs de fofoca. Falta aprender que certas coisas não mudarão e quando mudarem já não irão interessar.
Sinto vontade de correr até não aguentar mais, só que normalmente tenho preguiça antes de concluir o pensamento. Preguiça de ir e maior ainda em ficar.
Se ócio criativo é bom para alguns, me atormenta e mata diariamente.

1 de julho de 2008

Não era para rimar.

Tenho a impressão de estar beirando a loucura – mesmo. Não acredito que seja pelo fato de não dormir por dias ou por estar em tempo integral preocupada com alguma coisa.

Não acredito que seja por eu ter medo da minha avó e ela aparecer toda madrugada atrás de mim enquanto diagramo coisas. Ela está viva, só pra constar.

Não acho que esteja beirando a loucura por chorar sem ser TPM ou álcool. Também não devo culpar as pessoas em minha volta estarem cansadas e estressada – sempre foi e sempre será assim.

Se nada disso é, preciso encontrar algo para culpar. Talvez culpar o passado ou a nostalgia. Quem sabe não seria bom culpar as companhias? Culpar o excesso de café e a falta de almoços. Culpar o governo. Culpar qualquer coisa para simplesmente não precisar enxergar.

Segundo pesquisa do Instituto DataFolha:

78,7% das pessoas que me conhecem me consideram quase louca.

85,3% delas reconhecem que em final de semestre tudo fica mais agravado.

58,8% dos familiares me acusam de péssimo humor.